Solução que tenta imitar Arla 32 causa danos irreversíveis ao catalisador
Caminhão que roda com mistura clandestina ou ‘chip paraguaio’ pode apresentar problemas sérios de funcionamento em pouco tempo
Não é difícil prever que ao substituir um elemento essencial ao bom funcionamento de um sistema, desajustes de diversas ordens devam surgir. Não é diferente com os motores de caminhão e práticas como driblar a necessidade do uso do Arla 32 legítimo por meios ilegais cobram caro e em pouco tempo.
CATALISADOR
O catalisador está entre os componentes do motor que mais sofrem quando o Arla 32 é eliminado ou substituído do processo de combustão dos motores a diesel fabricados dentro dos padrões Euro 5 / Proconve.
Pesquisas conduzidas pela Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) apontam que ao fazer uso, por exemplo, de soluções que tentam simular a composição de água e ureia – base do Arla 32 – em proporções e condições totalmente inapropriadas, danos irreversíveis podem ocorrer ao catalisador em menos de 5 mil quilômetros rodados.
Vale observar que o catalisador pode custar quase um terço do valor do motor, o que não é barato.
PAINEL DE CONTROLE
As pesquisas também indicam que o uso do chamado ‘chip paraguaio’ está relacionado ao mau funcionamento de partes do painel de controle do veículo, como o hodômetro. Em alguns casos o equipamento parou de verificar corretamente a quilometragem rodada, causando problemas para controle das manutenções.
Por Gustavo Castello Branco – Assessoria de Imprensa Evolua 32