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Cenário do diesel e do Frete um ano após as paralisações de 2018

Hoje completa 1 ano do final das paralisações dos caminhoneiros em 2018, como está o cenário depois de tantos prejuízos e reclamações dos motoristas? Afinal, as reivindicações eram a respeito do preço do óleo diesel e o tabelamento do frete.

O óleo diesel está aproximadamente R$ 0,15 mais barato hoje do que antes da greve, enquanto a gasolina ficou R$ 0,17 mais cara no mesmo período, a flutuação do preço do petróleo e do dólar no mercado internacional continuam pressionando os preços na bomba e a Petrobrás continua repassando as quedas e principalmente os aumentos dos combustíveis. No entanto, parece que vem cedendo no preço do diesel para acalmar os ânimos dos motoristas e transportadores e evitar novas paralisações.

No final de abril, visando atender novamente a classe, a Petrobrás reajustou a política de repassasse de preços para dar maior previsibilidade nos preços, liberou linhas de créditos para os motoristas autônomos e a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, anunciou o cartão caminhoneiro para ajudar no fluxo de caixa e previsibilidade nas flutuações de preço.

Quanto ao tabelamento de frete editado através da MP 832 e resolução da ANTT 5.820, muito criticado pelos diversos setores envolvidos, está em fase de mudança e adaptação com auxílio da ESALQ-LOG da USP para atender as demandas de todos os setores e deverá entrar em vigor até o final de julho. Segundo Pablo Cesário da CNI os mais prejudicados foram os próprios autônomos que tiveram redução de 20% na receita enquanto as empresas tiverem incremento de quase 30%, portanto, pode-se afirmar que de modo geral, o tabelamento não ajuda quem deviria e somente piora a situação em função dos atravessadores que pegam as cargas do embarcadores no preço da tabela e contratam motoristas por preços bem mais baixos, a falta de fiscalização prejudica ainda mais os motoristas.

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