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Fiscalização reduz fraude a sistemas de Arla 32, mas consumo segue 35% abaixo do projetado


Relatório divulgado em março pela Afeevas (Associação dos Fabricantes de Equipamentos para Controle de Emissões Veiculares da América do Sul) apontou para uma considerável queda no índice de fraude ao sistema Arla 32 no Brasil em 2018. Contudo, o consumo segue 35% abaixo do projetado, quando comparado ao consumo de diesel S-10.

FISCALIZAÇÃO PESADA

Entre os principais fatores apontados para a redução no déficit frente ao ano anterior está a implementação de uma fiscalização mais rigorosa, por parte das polícias rodoviárias e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), no combate aos modelos mais comuns de fraude: diluição com água, fabricação caseira, baixa qualidade, fraude fiscal e emuladores eletrônicos.

MULTAS E PREJUÍZOS

O alerta da Afeevas às transportadoras e motoristas é para os grandes prejuízos que o uso de Arla 32 sem certificação do INMETRO causam no curto, médio e longo prazos. Além de multas que podem superar a casa de R$ 1 milhão, as soluções caseiras e emuladores degradam componentes do motor, como o catalisador, cuja substituição pode custar mais de R$ 20 mil.

Além disso, a perda de pontos na carteira, a apreensão do veículo e até a prisão do infrator podem ser os resultados da busca por uma economia que não compensa, como aponta Elcio Farah, diretor adjunto da Afeevas.

“Cada veículo que não utiliza o Arla 32 emite de 4 a 5 vezes mais poluentes. Por isso a importância da conscientização. É um processo gradual, mas a expectativa é que o mercado entenda que essas irregularidades praticadas prejudicam os veículos, o meio ambiente, a população e a economia do país como um todo”, observa.

DANOS À SAÚDE

De acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), sete milhões de pessoas no mundo morrem ao ano por causa da poluição do ar. Outro ponto crítico: nove em cada dez pessoas estão expostas a altos níveis de poluentes. Isso contribui para o desenvolvimento de doenças respiratórias, além da forte ligação entre poluição do ar e doenças cardiovasculares e câncer.

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